Com muita frequência se ouve alguém usar esta palavra com um ar de lamento, e não raras
vezes com uma forte expressão de pavor, ira e até desencanto. É o atleta que
quase chegou em primeiro lugar, mas foram os centésimos de segundos que não lhe
permitiram tornar fato consumado sua vitória. Por vezes é o aluno que quase
tirou uma nota melhor, mas porque colou errado não conseguiu. É o apostador que
quase ganhou na mega sena, só não conseguiu por conta da ordem dos algarismos,
que ao invés de ser dezessete foi setenta e um. E assim, nós quase chegaríamos
ao final do dia buscando os quases da vida, e não conseguiríamos nunca chegar.
Diante destas
situações de quase, precisamos atinar para os princípios que regem os eventos
da vida. Poderemos comprar, de fato, qualquer coisa desde que durante um
determinado tempo economizemos o dinheiro que ganhamos; agora, se gastamos mais
do que ganhamos estaremos sempre fadados a quase comprar.
Nestes dias de
atos e atitudes tão repentinas e impensadas, onde o instantâneo e o imediato
sempre tomam conta do planejado, e do ponderado, o quase é sempre inevitável,
não ocorrendo apenas por um acidente de percurso.
A todo o indivíduo
é concedido por Deus, diariamente, oitenta e seis mil e quatrocentos segundos
para usarmos a fim de que nossa vida transcorra da melhor forma possível. Dito
isto, precisamos entender que a cada um de nós cabe administrarmos o uso deste
tempo de forma a que, se nos permita evitar o grande número de quases de nossa
vida, e assim chegarmos sempre à conclusão do que nos propomos fazer, construir
ou adquirir.
Foi Jesus quem
disse, que se o homem se lançar a realização de um projeto, sem planejamento,
quase chegará a conclusão.
Ah! Quase que eu
ía esquecendo de dizer, que não basta achar este escrito interessante, se não
permitires que Deus o use para causar em sua vida um efeito que lhe permita
evitar que você quase desmorone com relação aos seus planos e objetivos de
vida.
Tenham um abençoado dia.
Abraço e bênção.
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