É quase indescritível a cena quando o mar chega à
praia. Não tem anúncio em jornais nem na tv;
não tem empresário para acertar sua chegada; não tem hora marcada; não
tem multidão esperando por aquele espetáculo embora um monte de gente esteja a
desfrutar de sua chegada. É uma cena linda de mais, derramando suas ondas em
forma de espumas, se mostrando de cores dos mais variados, esteja frio ou
calor, seja noite ou dia, seja entardecer ou amanhecer, o fato é que ele chega,
e se apresenta com um som que lhe é peculiar. É aqui que eu convido vocês para
uma breve, mas importante reflexão: Como temos nos apresentado, ou melhor, como
esperamos que nos apresentem? E o nosso rendimento é menos ou mais produtivo
dependendo da repercussão de nossa chegada? O impressionante ao olharmos pra
este ponto da vida, é que Cristo quando entra na cidade, o faz num burrinho
emprestado; usa um barco como palanque para seu discurso; arranja uma sala por
empréstimo pra última ceia com os seus discípulos. Como o mar, Ele chega sem
alarde, mas sua presença marca.
Que eu e vocês possamos marcar por onde andarmos, com
o jeito nosso de cada um, mas sendo úteis e eficientes independentes do tom da
apresentação. Assim ... como o mar que chega na praia.
Abraço e bênção.
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