Ás vezes a gente tende a misturar as coisas e de repente
se vê fazendo ou tendo atitudes equivocadas com relação aos nossos semelhantes.
O Evangelista Marcos, deixou registrado no Evangelho que leva o seu nome, a
narrativa de um episódio que deixa bem claro, do ponto de de Deus, o que estou
tentando dizer pra vocês neste dia, ou seja, gente é gente, coisa é coisa.
Jesus se depara com um cego, e após tocar-lhe os olhos lhe pergunta o que ele
está vendo, ao que o cego lhe responde: "Vejo homens andando como se
fossem árvores" (Mc. 8:24). Para Jesus, homem é homem, árvore é árvore.
Então Jesus o toca novamente, e o texto diz que ele passa a ver distintamente.
O que Jesus quis
ensinar neste acontecimento? Que não se pode valorizar gente, que foi criada à
imagem e semelhança de Deus, como se valoriza coisas. Nesta época pós moderna
estamos levados a fazer com que tudo que se vê faça parte do paisagismo. Assim
que o menino de rua esmolando nas sinaleiras de nossas cidades, ou o pai de família desempregado que nos pede um dinheiro para a passagem de retorno a sua
casa, passaram a fazer parte do paisagismo com que convivemos no nosso dia. É
claro que temos neste meio um volume enorme de exploração, mas via de regra
isto nos tem levado a misturar as coisas de forma a generalizar tanto, que
estamos perdendo a capacidade de ter compaixão, e assim dar o mesmo valor,
quando não mais, tanto a coisas como ao ser humano.
Que neste dia eu e vocês possamos refletir neste ponto, e
fazermos uma autoanálise com respeito ás nossas atitudes e posturas ante ao
ser humano, especialmente com relação aos que convivem conosco diariamente, e
que o costume nos faz enxerga-los como parte do nosso paisagismo.
Para Jesus, árvore é árvore, gente é gente, não
interessando para Ele, se gente é um Nicodemos Mestre da Lei, ou um Zaqueu
cobrador de impostos.
Um abençoado dia pra vocês.
Abraço e bênção.
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