sexta-feira, 28 de maio de 2010

IMPORTANTE E PRIORITÁRIO


Um dia destes eu convivi com uma situação que me levou a pensar nestas duas situações, isto é, nem sempre o que é importante é prioritário. E é, não raras vezes, entre estas duas situações que precisamos nos mexer na rotina diária de nossas vidas.
Muitas vezes nossas prioridades como líderes, nos exigirão que pessoas, tarefas e até coisas importantes para nós, sejam aparentemente relegadas a um segundo plano, o que na verdade não o é.
Pense no dia em que você precisou deixar sua esposa, e filhos em casa, naquela noite fria e chuvosa, porque tinha um compromisso assumido, onde sua ausência conturbaria os acontecimentos. Quando você saiu de casa, deixando lá seus queridos, você não os estava desprezando ou relegando-os a um plano inferior de importância, mas a prioridade para aquele momento era o seu compromisso assumido. Quando Jesus adverte que aquele que não deixar pai, mãe, mulher, filhos, e irmãos não é digno dEle, na verdade Ele não está nos mandando abandonar irresponsavelmente nossos queridos, mas está dizendo que por mais importante que eles sejam para nós, segui-Lo bem de perto tem que ser nossa prioridade.
Imagine agora, que você planejou uma viagem para encontrar com amigos seus, mas às vésperas desta viagem um outro amigo precise de sua ajuda. Para ajuda-lo, terá de suspender a viagem. Ao suspender a viagem, você não estará diminuindo a importância que aqueles amigos tem para você, muito menos a importância da amizade entre vocês; pelo contrário, priorizando a necessidade do outro amigo, estará comunicando aos outros que todas as vezes que eles precisarem de ajuda, isto será prioridade para você.
Como Líder, não esqueçamos de que nem tudo que é importante, é prioridade, mas tudo que é prioritário é importante.
Que o Senhor, quando vier nos encontre trabalhando de forma conscientes, eficientes, e discernindo as situações, a fim de que possamos ser achados pastoreando com o coração e liderando com excelência.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

NOS PORÕES DA APARÊNCIA


Confesso que ás vezes me causa perplexidade e indignação a forma das aparências serem expostas, ou até avaliadas. Perplexo por notar a falta de percepção dos que se atem só e somente só ao estereótipo do visual superficial, e indignado pela avaliação feita baseado apenas no que os olhos veem.
Seguindo esta linha de análise, encontramos gente aguçando o ciúme ou inveja, como queiram, no outro que não tem o que ele tem, ou o que queria ter antes dele ter. E neste ponto encontramos amigos se distanciando, irmãos rompendo a unidade, subalternos se indispondo contra seus superiores, membros de igrejas denegrindo a imagem de seus irmãos e até do seu Pastor, e assim por diante.
Uma coisa que tenho aprendido nestes meus cinqüenta e cinco anos, é que a convivência tem dupla ação sobre os indivíduos, ou seja, ela os aproxima ou desencanta. E é a convivência que, quase sempre, denuncia o que está armazenado nos porões da aparência.
Quanta gente é avaliada pelo que possui! E aí se deixa prá trás caráter, moral, ética e tantos outros atributos fora de moda hoje em dia. Então o indivíduo vale pelo carro que tem, pela casa e sua mobília, pela escola que o filho estuda, mas ninguém sabe o custo e a dor-de-cabeça que isto tem causado, para que toda esta parafernália seja mantida, a fim de que a aparência seja de um bem-sucedido.
Quanto casal posando de Romeu e Julieta, cheio de amor e beijinhos, mas só fora do arraial doméstico, porque lá, o nojo um do outro é que impera; porque dentro das quatro paredes do quarto não tem mais nada para dar um ao outro até porque a traição quebrou o pouco que restava, e tudo agora é aparência, que quase hermeticamente guardada em seus porões, a muito custo se esbalda lá fora cínica e mecanicamente, e só isto.
Quanto membro de Igreja, que chora, ora, e canta coreograficamente no templo, e fora dele, na surdina, só fala mal dos seus irmãos, e não poupa nem a figura do seu Pastor, mas aos olhos da Comunidade parece ser o indivíduo mais santo da cidade.
Assim que tanto os que são avaliados pelo que possuem, e que ás vezes é muito pouco; como o casal que se apresenta com um amor de novela; e como o igrejeiro que de crente não tem nada, vão ter um dia que abrir os porões de suas aparências e mostrá-los, porque nada fica escondido que não venha á luz; nada fica parecendo com o que não é, sem que se mostre de fato o que é.
Portanto que sejamos francos em mostrar o que somos por dentro, e tenhamos um critério mais sério para que, se querer julgar alguém, o que não é competência de ninguém, que faça de forma que a medida de referência não seja a aparência, porque as aparências enganam, e como enganam!

Abraço e bênção!

Paradoxo do Nosso Tempo


Li este texto e não podia deixar de compartilhar com vocês as verdades nele contidas.


Abraço e bênção,


Clóvis




Paradoxo do Nosso Tempo


George Carlin



Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos
rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos
freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas
não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais
informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do “fast-food" ,e da digestão lenta;
do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e
relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas
chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral
descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das,
"pílulas mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na
dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te
permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar
"delete".
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, nos amigos/as,
pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" ao seu cônjuge. E às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...se ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!