quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PREFIRO O ANONIMATO A SER ESTRELA ...




... isto não significa humildade, porque conheço bem minhas tendências ao orgulho, contra o que travo uma luta constante, até porque sei que o caminho prá cima é o de baixo;

Não significa covardia, porque cedo na vida descobri que os covardes jazem às sombras das realizações e fundamentos dos construtores;

Não significa negação, porque entendi um dia que negar é não atribuir ao outro o valor que ele tem, mas exigir que só eu seja valorizado, em detrimento de tantos com reais valores, mas sempre tendo a voz abafada;

Não significa desvalorização ou menosprezo aos dons que Deus me concedeu, porque aprendi com muitos heróis da Bíblia sem nomes, que o que nos valoriza é o que somos por dentro, e não a polidura de um inoxidável gelado por fora;

Não significa irresponsabilidade ou fuga dela por atos cometidos, até porque muitos na atualidade que refletem seus atos através de suas irresponsabilidades, são estrelas;

Não significa inferioridade, porque são as minhas atitudes práticas, como produto de motivações saudáveis e corretas, que vão externar quem eu de fato sou;

Não significa ser mais santo do que os outros, até porque convivo com pessoas a quem atribuo um nível de santidade bem mais elevado do que o meu;

Não significa me esconder, mas exatamente o contrário, que eu diminua e Ele cresça;

Não significa deixar de cumprir meu chamamento, mas entendê-lo e cumpri-lo na direção dEle;

Não significa ser tímido, mas contar com Ele para fazer, como bisturi na mão do médico – cirurgião;

Não significa não me comprometer, mas entregar a Ele tudo que tenho, como o menino no dia da multiplicação dos peixes e pães;

Não significa ficar surdo à Voz do Senhor, mas ouvir a Deus e obedecê-lo, sem, no entanto buscar mérito para si por causa disto;

Não significa ser infiel, pois fidelidade é um atributo peculiar dos que fazem bem feito o pouco, e granjeiam a confiança para fazer com excelência o muito;

Não significa ficar calado, mas falar, muito mais com a vida e atitudes do que com discursos bem elaborados, mas sem nenhuma conectividade com o estilo de vida que vive.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

As estratégias não mudam




Faço coro com tudo que o Pr. Bartolomeu descreve neste texto. Pr. Clóvis Cunha

Pr. Bartolomeu de Andrade

Uma das estratégias do Maligno é que quando ele não está conseguindo nos derrotar no enfrentamento aberto, muda de tática e tenta ser nosso amigo. Isso é antigo e já se tornou provérbio popular que ensina: Se você não pode vencer o inimigo, alie-se a ele.
A História registra que quando o imperador Constantino percebeu que quanto mais matavam os cristãos, mais pessoas se convertiam a Cristo, simulou a sua própria conversão. Com isso, ele conteve o avanço evangelístico da Igreja, matando depois a sua vida espiritual, tornando-a estatal. Conta-se que quando ele tentava atrair para o engano um dos remanescentes fiéis que não se renderam à política religiosa do império, dizia mostrando os tesouros da igreja: “Não podemos dizer como João, que não temos ouro nem prata.” Mas também conta-se que o crente fiel lhe respondeu: “É, mas também não podemos dizer, em nome de Jesus Cristo, o filho de Deus, ‘levanta-te e anda’.” Do mesmo modo, não é incomum ouvirmos hoje pastores, quando estão enfrentando os oprimidos do diabo, ao invés de orarem e repreenderem os espíritos malignos, os enviam aos hospitais e às clínicas psiquiátricas. Falta em nossos dias o verdadeiro conhecimento de Deus e a unção do Espírito Santo, que produz a libertação de pessoas aprisionadas por espíritos enganadores.
O terrível quadro que se instalou em nosso tempo é esse: por um lado, temos os ativistas carismáticos sem caráter e, do lado oposto, os frios filósofos intelectuais da fé. Os primeiros expulsam
demônios e curam enfermos, mas não conseguem se libertar de suas próprias doenças morais; os segundos teologizam e confeccionam belos sermões, peças literárias e frases de efeitos, no entanto sobrevivem aos seus medos e inseguranças, sob o jugo dos tranqüilizantes e das performances sociais.
No vácuo produzido por esses dois extremos, devemos perseverar crendo e nos equilibrarmos, como a Palavra ensina. Hoje, mais do que em qualquer outra época , devemos considerar o motivo do Senhor ter dito que certas castas de demônios só se expelem com jejum e oração. Consideremos também que Ele disse não ser suficiente conhecer apenas a Palavra, pois erramos quando, além da Bíblia, não conhecemos também o poder de Deus.
Precisamos voltar aos princípios da fé evangélica, a fim de gerarmos um povo espiritualmente sadio para o Senhor, porque a realidade hoje é Edir Macedo demonizando tudo e todos, enquanto que, contraditoriamente, prega a favor do aborto, como se isso fosse a coisa mais sensata a fazer. Do lado oposto, vemos a Globo numa surpreendente “abertura”, promovendo um especial de fim-de-ano evangélico, separando duas das mais representativas cantoras evangélicas do país para o show da virada do ano e do último caldeirão do ano. Com essa manobra, coloca os santos e os profanos juntos. Com essa sutileza do inferno, ela transmite a mensagem mentirosa de que não existe diferença entre os
que serve a Deus e os que não o servem.
Honestamente, eu não sei o que é pior: o Edir acusando a maioria dos cantores evangélicos de endemoninhados, ou se é a Globo “abençoando” a música gospel brasileira. Sinceramente, sem de forma nenhuma querer parecer saudosista, eu sinto falta do tempo em que ser evangélico não dava status, mas acarretava perseguição. Sinto falta da época de minha conversão, quando não
tínhamos como “irmãos na fé" apresentadoras de programas eróticos, futebolistas e artistas globais que eram membros de Igrejas e, ao mesmo tempo, clientes de night clubs. Lembro bem
que não apoiávamos a causa gay e nem ouvíamos falar de “nu evangélico". Naquele tempo, sexo fora do casamento era pecado e os jovens depois dos cultos não iam para as baladas, não existiam
mega igrejas e templos gigantescos. Era um tempo em que a mensagem do evangelho não era popular porque enfatizava o senhorio de Cristo. Entretanto, o povo de Deus era muito mais santo, unido, pacífico e simples. Conseqüentemente, nessa singeleza de viver, nós éramos muito mais felizes.
Finalmente, eu finalizo propondo a mim mesmo e a todos os que lerem esse texto, o seguinte: vigiemos, amigos, que o período histórico que estamos vivendo é exatamente aquele profetizado na Bíblia com relação aos homens serem ingratos e infiéis, que não suportariam a sã doutrina e por isso
procurariam para si mesmos mestres segundo a sua própria concupiscência. Levemos à nossa geração a pura e viva Palavra de Deus. Estejamos atentos e não desconsideremos o que os inimigos do profeta Daniel disseram, quando procuraram e não encontraram nada que desabonasse a sua conduta, "Nunca acharemos nada contra esse Daniel, a não ser que a procuremos na lei do seu Deus".
O Dr. Billy Graham disse que quando o diabo não consegue nos derrotar com as coisas desse mundo, ele procura enganar-nos com a própria Palavra de Deus. Ele tentou isso contra Cristo, quando citou a Bíblia, a fim de que o Senhor se atirasse no precipício. Predomina no meio cristão, atualmente, a confusão e a tirania do carisma pessoal e do orgulho do saber. Carecemos da
verdadeira virtude que flui pelo poder da dependência do Espírito para pregar o evangelho e assim gerarmos os frutos que permanecem para o Senhor.
Em meio a essa situação o Espírito quer restaurar as Igrejas, usando o remanescente fiel que não se conforma com esse mundo e por isso busca incessantemente o Senhor. Deus quer levar as suas Igrejas de volta à simplicidade da fé e da vida do Espírito. É de suma importância compreendermos
essas verdades, a fim de andarmos segundo a santa, perfeita e agradável vontade Deus